domingo, 14 de abril de 2013

POR QUE AS PESSOAS GRITAM?

                      
                    Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
                    Não devemos dizer palavras que os distanciem mais ainda.

       Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
      - Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
      - Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
      - Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.
      - Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
      E o mestre volta a perguntar:
      - Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
      Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
      - Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
      Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente.
      E por quê?
      Porque seus corações estão muito perto. A distância entre eles é pequena.
      Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
      E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.
      É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
      Por fim, o pensador concluiu dizendo:
      - Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.
                                                                    Jornal Bem Estar qualidade de vida, Ano II, Nº 15. Março de 2013, Página 02.                                                                                                                                                                                                       Postado em 14/04/2013.