sábado, 18 de novembro de 2017

 O PAPEL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA

    O ideal amplamente defendido para o século XXI é o de um desenvolvimento justo e sustentável. A concretização desse ideal, no entanto, só poderá acontecer com o desenvolvimento centrado no ser humano e com a existência de uma sociedade participativa, baseada no respeito integral aos direitos humanos.
    Tendo em vista esse propósito, na Declaração de Hamburgo aprovada na V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (CONFINTEA), realizada em julho de 1997, na Alemanha, considerou-se, no item 2, que:

                                               A educação de adultos, dentro desse contexto, torna-se mais que um direito: é a                                                                    chave para o século XXI: é tanto consequência do exercício da cidadania como                                                                     condição para uma plena participação na sociedade.

    Desse modo, a Educação de Jovens e Adultos – EJA – deve englobar o processo de aprendizagem, formal ou informal, a fim de que os alunos tenham oportunidade de completar seus estudos, de maneira a desenvolver suas habilidades, enriquecendo e ampliando seus conhecimentos. Isso implica um trabalho pedagógico pensado de modo a promover reflexões acerca do desenvolvimento ecologicamente sustentável, a respeito dos direitos humanos, justiça e democracia, qualificação profissional e o mundo do trabalho, etnia, tolerância e paz mundial, compreensão e o respeito pelo diferente e pela diversidade.
    [...] Tal expectativa pode ser consolidada por movimentos em que se busca desenvolver nos estudantes a consciência sobre questões ambientais, humanas e sociais no pressuposto de que é possível se criar um cenário em sala de aula no qual o indivíduo possa colocar-se no lugar dos outros e estabelecer para si conceitos básicos que norteiam seus atos.
Fonte: Guia de orientações didáticas – Coleção: Caminhar e Transformar – Língua Portuguesa – p. 6 - Ed. FTD – Priscila Ramos de Azevedo Ferreira.