O
PAPEL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
O
ideal amplamente defendido para o século XXI é o de um desenvolvimento justo e sustentável.
A concretização desse ideal, no entanto, só poderá acontecer com o
desenvolvimento centrado no ser humano e com a existência de uma sociedade
participativa, baseada no respeito integral aos direitos humanos.
Tendo
em vista esse propósito, na Declaração de Hamburgo aprovada na V Conferência
Internacional sobre Educação de Adultos (CONFINTEA), realizada em julho de 1997,
na Alemanha, considerou-se, no item 2, que:
A educação de adultos, dentro desse
contexto, torna-se mais que um direito: é a chave
para o século XXI: é tanto consequência do exercício da cidadania como condição
para uma plena participação
na sociedade.
Desse
modo, a Educação de Jovens e Adultos – EJA – deve englobar o processo de
aprendizagem, formal ou informal, a fim de que os alunos tenham oportunidade de
completar seus estudos, de maneira a desenvolver suas habilidades, enriquecendo
e ampliando seus conhecimentos. Isso implica um trabalho pedagógico pensado de
modo a promover reflexões acerca do desenvolvimento ecologicamente sustentável,
a respeito dos direitos humanos, justiça e democracia, qualificação
profissional e o mundo do trabalho, etnia, tolerância e paz mundial,
compreensão e o respeito pelo diferente e pela diversidade.
[...]
Tal expectativa pode ser consolidada por movimentos em que se busca desenvolver
nos estudantes a consciência sobre questões ambientais, humanas e sociais no
pressuposto de que é possível se criar um cenário em sala de aula no qual o
indivíduo possa colocar-se no lugar dos outros e estabelecer para si conceitos
básicos que norteiam seus atos.
Fonte:
Guia de orientações didáticas – Coleção: Caminhar e Transformar – Língua
Portuguesa – p. 6 - Ed. FTD – Priscila Ramos de Azevedo Ferreira.